quinta-feira, 21 de maio de 2009



Cursos técnicos são rápidos e favorecem a inclusão no mercado de trabalho

Programador de CNC, Desenhista Mecânico, Projetista Mecânico e Projetista Arquitetônico são exemplos de profissões com falta de mão-de-obra qualificada na região.

Com certeza você já deve ter ouvido essa frase: “emprego tem, mas falta qualificação profissional”. Pois é, isso é fato comprovado. Segundo dados estatísticos no Brasil, muitos trabalhadores desempregados têm dificuldade de conseguir uma vaga devido à falta de capacitação profissional. Frente a essa realidade surgem como opção os cursos técnicos. O objetivo é possibilitar a formação e incluir os alunos no mercado de trabalho.Os cursos técnicos favorecem a inclusão no mercado de trabalho porque são focados na prática e na demanda das indústrias.Os cursos atendem a uma necessidade atual do sistema produtivo. O aluno sai com formação ampla, visão de mundo, preparado para o mercado de trabalho e com a possibilidade de continuar a formação numa universidade. Para Alessandro Gonçalves Pimentel, diretor-proprietário de uma escola de qualificação profissional em Maringá, o curso técnico, com certeza, garante uma colocação mais rápida no mercado de trabalha, mas o profissional não pode deixar o curso superior de lado. “O correto, na minha opinião, é fazer um curso de qualificação profissional primeiro, onde você não tem apenas um emprego, mas sim uma profissão, depois de qualificado, com uma profissão, você tem condições financeiras de entrar num curso técnico, porque todos são pagos, e, melhorar sua qualidade profissional e com isso sua renda. Depois desse processo, aí sim, fazer um curso superior. Dessa maneira você vai entrar sabendo a profissão que você quer exercer e já com perguntas do cotidiano, situações do dia-a-dia- da profissão que escolheu”, orienta.Alessandro Pimentel é um exemplo de jovem empreendedor e o curso técnico foi à porta para o seu sucesso. Com formação em Técnico de Projetos, Tecnólogo Industrial e MBA em Planejamento e Gestão Estratégica, Alessandro Pimentel começou a atividade profissional com 14 anos, graças ao incentivo da mãe. Fez cursos no Senai em São Paulo e conseguiu boas posições profissionais em grandes empresas. Com 22 anos montou seu primeiro escritório na área de tevê a cabo e fibra óptica e chegou a ter 11 funcionários.Atualmente instalado em Maringácom a empresa Abrange Qualificação Profissional: Tecnologia, Projetos e Treinamentos, Pimentel conhece a realidade do mercado de trabalho da região.De acordo com ele, a maior demanda hoje de vaga de trabalho na região de Maringá, com falta de profissionais qualificados, é Programador de CNC. “Desenhista Mecânico, Projetista Mecânico e Projetista Arquitetônico, onde são utilizadas ferramentas do Arqui3D para fazer maquetes eletrônicas, também são profissões requisitadas e estão em falta na região”, acrescenta.Programador de CNC é o profissional responsável pelo manuseio de equipamentos com tecnologia CNC (Controle Numérico Computadorizado). Suas atividades estão voltadas para a realização de ajustes de máquinas, posicionamento de ferramentas e interpretação de desenhos (incluindo a conversão para a linguagem numérica). Ficou interessado? Procure se qualificar, só assim você terá chances de mudar sua vida. Fique atento ao que o mercado busca e no que você se enquadra melhor.

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